Objetivos: Identificar a autoeficácia das nutrizes no que se refere a amamentação. Método: Estudo quantitativo descritivo, com 30 mulheres em processo de amamentação na Região Serrana do Rio de Janeiro. A coleta de dados ocorreu entre fevereiro de 2018 e junho de 2019 e foi utilizada a Breastfeeding Self-Efficacy Scale, escala baseada no critério de opinião (Likert) que especifica o nível de concordância em uma afirmativa. Para cada item foram pontuados de 1 a 5: 1= discordo totalmente, 2= discordo, 3= às vezes concordo, 4= concordo, 5= concordo totalmente e foram discutidos os domínios com pontuação média menor que quatro. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola Anna Nery, parecer no 2.630.264/2018. Resultados: 60% (18) das mulheres apresentaram baixa autoeficácia para amamentar. Em relação ao domínio técnico, as nutrizes demonstraram dificuldade quanto à pega, controle da dor, realização do ato em lugares públicos e de adaptação às necessidades da mãe/ bebê e no domínio interpessoal, destacam-se a insegurança quanto a rede de apoio familiar e baixa concentração no bebê durante as mamadas. A prevalência de aleitamento materno exclusivo foi de 30%. Conclusão: O conhecimento dos itens de baixa autoeficácia permite a detecção precoce das fragilidades maternas no que tange a amamentação e consequentemente facilita a promoção do aleitamento materno exclusivo por mais tempo.
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Guerra, B. C. de O., Silva, L. R. da, Christoffel, M. M., Monnerat, I. da C., Silva, L. J. da, Teixeira, S. V. B., … Estrela, A. C. G. dos S. (2021). A avaliação da autoeficácia de nutrizes em amamentar para o cuidado de enfermagem. Research, Society and Development, 10(1), e52110111908. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11908
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