O objetivo deste estudo foi avaliar os indicadores internos, matéria seca indigestível (MSi), fibra em detergente neutro indigestível (FDNi), fibra em detergente ácido indigestível (FDAi) e compará-los com indicador externo, o óxido crômico na estimativa dos fluxos omasal, fecal e da ingestão de matéria seca (IMS) de dietas contendo 60% de silagens de cana-de-açúcar e 40% de concentrado para bovinos e bubalinos. Foram utilizados 4 bovinos e 4 búfalos, cânulados no rúmen. O delineamento experimental foi em dois quadrados latinos 4 x 4, com um arranjo fatorial 2 x 4 x 4 correspondendo a 2 espécies, 4 dietas e 4 indicadores. Houve interação entre indicadores e espécie para o fluxo omasal, porém, não ocorreu interação para o fluxo fecal e estimativa de IMS. O fluxo omasal estimado pelo MSi não diferiu do estimado pelo Cr2O3 na espécie bovina, estas estimativas foram diferentes das obtidas pela FDNi e FDAi, que o subestimaram. Na estimação do fluxo fecal todos os indicadores internos diferiram do Cr2O3. A IMS estimada pela MSi e FDAi não diferiu da IMS observada (oferta menos a sobra). Portanto, pode-se utilizar a MSi para estimativa do fluxo omasal em bovinos, e, para a estimativa da IMS pode ser utilizado a FDAi e MSi, associado ao Cr2O3 como indicador de produção fecal total.
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Maeda, E. M., Zeoula, L. M., Gomes, H. C. C., Jacobi, G., Simioni, F. L., & Oliviera, R. A. (2009). Avaliação de indicadores usados nos estudos de ingestão e digestibilidade em bovinos e bubalinos. Archivos de Zootecnia, 60(229), 123–131. https://doi.org/10.21071/az.v60i229.4696
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