O câncer de colo de útero é o quarto tipo de câncer mais frequente em mulheres no mundo e o terceiro tipo de câncer que mais acomete mulheres no Brasil. Essa neoplasia é causada pela infecção pelo papilomavírus humano (HPV) e a prevenção é realizada através da vacinação contra o HPV e de exames de rastreamento. Entretanto, em 2020, com a instalação da pandemia de COVID-19, o rastreamento desse câncer foi afetado pelas restrições nos serviços de saúde. Este artigo tem como objetivo demonstrar o impacto da pandemia no rastreamento do câncer de colo de útero em Teresina – PI, por meio de uma análise comparativa de dados do número de citologias oncóticas realizadas entre março de 2019 e fevereiro de 2021 e do número de casos de COVID-19 registrados entre março de 2020 e fevereiro de 2021. Observou-se uma redução no rastreamento do citado câncer coincidente com o período de restrição de serviços de saúde. Logo, é possível afirmar que a pandemia gerou um grande impacto no rastreamento do câncer de colo de útero, tornando importante a busca ativa de pacientes que apresentavam lesões que necessitavam de seguimento antes da pandemia e das mulheres que não procuraram o serviço de saúde em 2020. Além disso, é importante considerar mudanças no exame utilizado atualmente para o rastreamento do câncer do colo do útero no país, para um que possibilite um maior intervalo no rastreamento.
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Silva, B. L. A. de O., Barros, R. A. de A., & Lopes, I. M. R. S. (2021). O impacto da pandemia da COVID-19 no rastreamento do câncer de colo uterino em Teresina – PI. Research, Society and Development, 10(10), e2091010118768. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18768
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