Os museus contemporâneos têm voltado seu olhar para contextos específicos, saindo de uma tradição de grandes panoramas e de representação do outro para a apropriação da noção antropológica de alteridade mínima (Peirano 1999). Também podemos perceber a tendência a uma nova forma de abordagem biográfica, não por um viés da memória do poder, marcado pela representação e biografias das elites, mas pelo fortalecimento do poder das memórias das minorias e pela valorização das subjetividades, segundo o que ensina Chagas (2002). Este debate tem provocado uma mudança na forma como a maioria dos museus brasileiros tem procurado aprofundar sua inserção na sociedade a partir de experimentações como as que analisaremos neste texto, que resultou na exposição Ocupe o Museu (com) Memórias de Goiânia.
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Cândido, M. M. D., & Lima, N. C. de. (2014). Ocupe o museu (com) memórias de Goiânia: O público como construtor de conteúdos. Midas, (3). https://doi.org/10.4000/midas.505
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