O objetivo do estudo foi analisar o comportamento sedentário como discriminador de excesso de peso corporal em idosos. Estudo transversal, com 310 idosos (idade ≥ 60 anos), de ambos os sexos, residentes no município de Ibicuí, Bahia. Foram investigadas informações sobre características sociodemográficas e pessoais; hábitos de vida e comportamento sedentário (CS), avaliado por meio do Questionário Internacional de Atividade Física - IPAQ. O índice de massa corporal (IMC) foi calculado pela divisão da massa corporal (kg) pelo quadrado da estatura (m2). Para identificação do CS (total/dia) como discriminador de excesso de peso, foi adotada análise das curvas Receiver Operating Characteristic (ROC) com IC95%. Os resultados apontaram tempo médio de CS de 414,14 (± 243,80) min/dia e a prevalência de excesso de peso (IMC > 27 kg/m2) foi de 39,7%. A área total sob a curva ROC entre CS e o excesso de peso foi 0,59 (IC95%: 0,50-0,67) para homens e 0,54 (IC95%: 0,43-0,58) para mulheres. Os melhores pontos de corte para discriminar a presença de excesso de peso foram de 390 min/dia ou mais e 270 min/dia ou mais para homens e mulheres, respectivamente. Nesse sentido, observa-se que o tempo gasto em CS apresenta uma boa capacidade preditiva para discriminar o excesso de peso em idosos.
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Jesus, A. S., & Rocha, S. V. (2018). Comportamento sedentário como critério discriminador do excesso de peso corporal em idosos. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, 23, 1–6. https://doi.org/10.12820/rbafs.23e0030
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