As informações da extensão universitária no mundo estão registradas desde o começo do século XIX na Inglaterra. No Brasil, a extensão universitária ganha maior destaque a partir da segunda metade dos anos 1960. Ao longo desse tempo, a educação universitária percebeu a importância da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, fundamentada no conhecimento de concepções, fundamentos, bases conceituais, possíveis impactos e mudanças resultantes das ações extensionistas. Este estudo de revisão sistemática pretendeu analisar produções da literatura nacional e internacional, referentes às práticas extensionistas nas universidades públicas e privadas, contemplando artigos e dissertações no período compreendido entre 2012 a 2019. Como aporte, foram feitas buscas nas bases de dados na SciELO, Google Acadêmico e no Portal de Periódicos da CAPES, priorizando estudos com aplicação de instrumentos para as análises. Foram selecionados 28 publicações, permanecendo oito artigos e duas dissertações. Os resultados apontam a extensão como impactante na interação universidade/comunidade, contribuindo para uma educação libertadora e transformando o contexto social. Assim, as avaliações institucionais dessas ações demandam um olhar mais aprofundado acerca da percepção desses envolvidos com relação à extensão. Nessa perspectiva, o acompanhamento torna-se um meio de suma importância para se alcançar os objetivos propostos.
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Diniz, L. F. A. C., Sousa, G. M. C. de, & Souza, D. M. O. R. de. (2021). As Instituições de Ensino Superior e seus interlocutores quanto à percepção nas ações extensionistas. Revista de Educação Popular, 20(1), 140–159. https://doi.org/10.14393/rep-2021-54250
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