A instauração de um regime autoritário em Portugal a partir de 1926 veio impor restriç\~\{o\}es ao jornalismo então praticado. Com a institucionalização do Estado Novo, em 1934, a atividade tornou-se sujeita não só à censura, como também às orientaç\~\{o\}es do regime. A partir da pesquisa do Boletim do Sindicato Nacional dos Jornalistas e da Gazeta Literária, editada pela Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto, o objetivo do estudo reside na análise de uma série de artigos, intervenç\~\{o\}es e debates em torno da condição do jornalista. Estes, como pretenderemos demonstrar, traduzem a clivagem entre defensores de um escol de jornalistas e os que viam no jornalismo uma atividade eminentemente laboral.
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Matos, J. N. (2017). Proletários ou profissionais? A condição do jornalista durante o Estado Novo (1934-1958). Sociologia: Revista Da Faculdade de Letras Da Universidade Do Porto, 34, 27–45. https://doi.org/10.21747/08723419/soc34a2
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