Este artigo faz uma análise técnica e econômica sobre a influência de vidros de fachadas na eficiência energética de um edifício comercial de escritórios em seis cidades brasileiras: Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo. Foi avaliada a influência de 36 diferentes tipos de vidro disponíveis no mercado nacional, sendo eles monolíticos, laminados e duplos com câmara de ar. Trata-se de uma pesquisa de iniciação científica, desenvolvida com base em revisão bibliográfica e simulação computacional no software EnergyPlus. Foi adotado como modelo para simulação o projeto de um edifício de escritórios com percentual de abertura nas fachadas de 50% e área total construída de aproximadamente 12.000 m². Os resultados apresentados são a economia no consumo e no custo de energia elétrica ocasionada por cada tipo de vidro de controle solar, comparados à solução de projeto com vidro incolor comum. Além disso, apresenta-se o tempo de retorno do investimento inicial em vidros de controle solar. Os resultados mostram que na cidade de Fortaleza, por exemplo, o investimento em um vidro de controle solar pode ser recuperado em menos de dois anos. O investimento em vidros duplos com câmara de ar torna-se mais viável nas cidades mais quentes. Como contribuição, o artigo fornece uma base de dados de desempenho de 36 opções de vidros para seis cidades brasileiras, permitindo a tomada de decisões de projeto a partir da economia de energia a ser alcançada.
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Besen, P., & Simon Westphal, F. (2014). Fachadas de vidro no Brasil: um estudo comparativo de viabilidade econômica. In XV Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído (Vol. 1, pp. 964–973). Marketing Aumentado. https://doi.org/10.17012/entac2014.702
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