As reflexões aqui apresentadas fazem parte de uma pesquisa cartográfica sobre gênero e sexualidade no Sistema Socioeducativo do Rio de Janeiro realizada entre 2015-2017. A partir de entrevistas individuais, atividades em grupo e cursos com jovens e profissionais, este texto discute os diversos sentidos da experiência da paternidade para jovens pais em privação de liberdade, articulando-os com a produção de masculinidades nas trajetórias dos jovens, circunscritas em códigos de instituições como as facções do tráfico de drogas e o próprio Sistema Socioeducativo. Considerando o contexto de desigualdade social, racial, geracional e de gênero, exploramos de que forma a subjetividade capitalística configura práticas e relações de poder nas experiências de paternidade.
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Garay Hernández, J. de, Uziel, A. P., Ferreira do Nascimento, M. A., & Alves Pinho, G. S. (2018). Sentidos e práticas de paternidade: vozes de homens jovens em privação de liberdade. Polis (Santiago), 17(50), 69–90. https://doi.org/10.4067/s0718-65682018000200069
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