Este trabalho teve por objetivo analisar o poder explicativo do EVA® e de outros indicadores contábeis tradicionais, avaliando qual dessas medidas está mais relacionada com a criação de riqueza para os acionistas. Para tanto, foram analisadas 748 empresas-anos, entre 2005 e 2010. Por meio da utilização de regressões em método dos mínimos quadrados ordinários empilhados (POLS), testou-se o conteúdo informacional do EVA e dos indicadores tradicionais, individualmente e em conjunto, quanto à explicação do valor de mercado adicionado, como proxy para a geração de riqueza para os investidores. Dessa forma, utilizaram-se cinco equações univariadas, com a finalidade de analisar o poder explicativo relativo de cada uma das variáveis utilizadas no trabalho, sejam elas contábeis ou o EVA. Após isso, utilizaram-se dois modelos multivariados: um contendo apenas as variáveis contábeis tradicionais e o outro com o acréscimo do EVA, testando, por meio do teste de Wald, a hipótese de que o EVA adiciona conteúdo informativo aos indicadores contábeis tradicionais. De acordo com essa metodologia, observou-se que o EVA não é mais value relevant que os indicadores tradicionais, pelos modelos univariados, porém adiciona conteúdo informativo ao conjunto de indicadores, na análise conjunta pelos modelos multivariados. Palavras-chave: Avaliação de desempenho. EVA. Indicadores contábeis. MVA.
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Girão, L. F. de A. P., Machado, M. A. V., & Callado, A. L. C. (2013). Análise dos Fatores que Impactam o MVA das Companhias Abertas Brasileiras: Será o EVA® mais Value Relevant que os Indicadores de Desempenho Tradicionais? Sociedade, Contabilidade e Gestão, 8(2). https://doi.org/10.21446/scg_ufrj.v8i2.13292
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