Introdução: A sociedade ainda lida de modo preconceituoso com a sexualidade de pessoas com deficiência por se tratar de “diferenças” em relação aos padrões definidores de normalidade, tornando esta discussão pertinente para a construção de novas abordagens com esta temática. Objetivo: analisar as evidências cientificas disponíveis na literatura nacional e internacional, referente à sexualidade de pessoas com deficiência intelectual. Metodologia: Revisão integrativa, realizada nas bases de dados LILACS e MEDLINE, entre 2008 a 2017. A amostra foi composta por 19 artigos, analisados segundo características e delineamento de pesquisa, nível de evidências e categorização temática. Resultados e discussão: Predominou publicações nas áreas de Psicologia (26,3%) e Interdisciplinar (26,3%), idioma inglês (52,6%), abordagem qualitativa (31,6%), nível de evidencia IV (57,9%). As categorias empíricas convergiram para duas visões principais: a primeira destaca aspectos socialmente convencionados, que normatizam o processo constitutivo da sexualidade como condição para promover a inclusão social das pessoas com deficiência intelectual. A segunda, anuncia possibilidades de mudanças e reconhecimento das expressões sexuais destas pessoas, porém, aponta limitações internas e institucionais com as diferenças. Considerações Finais: Sistemas de apoio personalizados, destituídos de repressão, culpa e medicalização de condutas podem ajudá-los a vivenciar sua sexualidade.
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Marcolino, A. B. de L., Almeida, S. A. de, & Nogueira, J. de A. (2019). Sexualidade e deficiência intelectual: revisão integrativa da literatura. Brazilian Journal of Health Review, 2(4), 2677–2694. https://doi.org/10.34119/bjhrv2n4-039
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