A prática de enfermagem em unidades de terapia intensiva demanda conhecimentos científicos atualizados sobre o neurointensivismo. Este estudo objetivou caracterizar o conhecimento da equipe de enfermagem sobre o neurointensivismo, bem como identificar se esse conhecimento se diferencia entre os profissionais que participam e os que não participam de atividades educativas pertinentes a esta temática. O estudo consiste de uma pesquisa quantitativa realizada em outubro de 2008, em duas unidades de terapia intensiva para adultos de hospitais paranaenses. Na pesquisa utilizou-se um instrumento com dados demográficos e profissionais dos entrevistados e oito questões pertinentes ao conhecimento acerca do neurointensivismo. Realizou-se análise estatística simples e inferencial (Teste Exato de Fisher ou Yates Corrigido) com o programa EpiInfo 3.5.2. Em sua maioria os participantes eram do sexo feminino (82,9%) e tinham idade de até 40 anos (89,3%). Os enfermeiros apresentaram mais acertos (média=6) do que técnicos e/ou auxiliares de enfermagem (média=3). Apenas 15 (31,9%) profissionais participaram de atividades educativas sobre neurointensivismo, e somente os cuidados de enfermagem referentes à manipulação do paciente com monitoração de pressão intracraniana (Questão 3) se associaram à realização de práticas educativas (p=0,0485). Concluiu-se ser necessário aprimoramento técnico e científico da equipe de enfermagem, para interpretação dos parâmetros monitorados e adoção de condutas seguras no manejo do doente neurocrítico.
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Rosa, N. M. da, Lima, J. F., & Inoue, K. C. (2013). Conhecimento da equipe de enfermagem sobre neurointensivismo e a influência da educação contínua DOI: 10.4025/cienccuidsaude.v12i1.15031. Ciência, Cuidado e Saúde, 12(1). https://doi.org/10.4025/cienccuidsaude.v12i1.15031
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