Terra de ninguém: escravidão e direito natural no jovem Joaquim Nabuco

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RESUMO O texto em pauta pretende se concentrar na análise do primeiro livro redigido por Joaquim Nabuco, A escravidão, no qual ele relata a sua experiência na defesa de um escravo julgado por crimes de morte em Pernambuco em 1869. Ao sustentar sua argumentação em uma dura crítica do cativeiro, formulada no contexto da tradição do Direito Natural, e na discussão de questões vinculadas aos conceitos de propriedade, fetichismo e despotismo, além de uma consideração da noção escolástica de pessoa, Nabuco torna possível não só um diálogo entre a teologia medieval e o liberalismo moderno, como também a preservação da vida do seu constituinte, que acaba tendo a sua pena comutada para a de prisão perpétua.ABSTRACT This paper focuses on the analysis of the first book written by Joaquim Nabuco, A escravidão (Slavery), in which he relates his experience in defending a slave accused of murder in 1869 in Pernambuco. Nabuco grounds his argument on a severe critique of bondage, formulated in the context of the Natural Law tradition. Debating issues pertaining to the concepts of property, fetishism, and despotism, in addition to a consideration of the scholastic notion of personhood, he not only brings about a dialogue between medieval theology and modern liberalism, but also the preservation of his defendant's life, who ends up having his sentence commuted to life imprisonment.

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Araújo, R. B. de. (2016). Terra de ninguém: escravidão e direito natural no jovem Joaquim Nabuco. Topoi (Rio de Janeiro), 17(32), 7–21. https://doi.org/10.1590/2237-101x0173202

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