Este artigo analisa as condições sociais de produção da reforma do Ensino Médio brasileiro no final da década de 1990 e década de 2000, suas principais características, destaca o ostensivo movimento de imposição pelo capital de suas demandas relativas à formação dos trabalhadores e a incorporação de tais demandas pelo Estado. Aponta alguns problemas presentes nas bases formais para este nível de ensino, como o agravamento do risco de perda da carga horária na formação geral a partir da Resolução CNE número 01 de 2005, complementar ao decreto 5154/04. A resolução regulamenta a carga horária na modalidade Ensino Técnico Integrado, introduzida pelo decreto. Cita ainda a publicação pela ABNT, em 2006, das normas técnicas para organizações escolares, com vistas à obtenção dos certificados ISO.
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Tiradentes, A. de F. (2018). POLÍTICA, TRABALHO E CONHECIMENTO NO “NOVO ENSINO MÉDIO.” Revista Trabalho Necessário, 5(5). https://doi.org/10.22409/tn.5i5.p4623
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