Uma fração da radiação emitida pelo Sol atinge a atmosfera terrestre e dá origem, de forma direta ou indireta, a vários fenômenos de natureza térmica, óptica, elétrica, magnética e acústica. O aquecimento da atmosfera, o arco-íris, as auroras, os halos e as coroas solar e lunar, o brilho e a variedade das cores do céu são apenas alguns dentre uma infinidade de meteoros que têm seus fundamentos teóricos embasados por espalhamento de radiação pelos sistemas que formam a atmosfera terrestre. Este artigo visa analisar parte dos efeitos de natureza óptica que ocorrem na atmosfera terrestre desde o nascer até o por do Sol. Um destes efeitos analisados é sobre a cor do céu. Se a cor da atmosfera estivesse condicionada ao espalhamento Rayleigh, o céu deveria ser violeta; se a percepção de uma cor dependesse apenas do máximo da curva de sensibilidade espectral relativa para a visão humana, o céu deveria ser verde; se a cor emitida pela atmosfera estivesse associada ao máximo do espectro de emissão do Sol avaliado base da atmosfera terrestre, o céu deveria ser anil. Logo, conclui-se que o azul do céu é consequente de uma superposição de efeitos não apenas físicos, mas também fisiológicos.
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Jesús Correia, J. (2022). AS CORES DO CÉU. Caderno de Física Da UEFS, 20(02). https://doi.org/10.13102/cadfsuefs.v20i02.9302
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