Este artigo se propôs a analisar a relação entre a morfologia espacial e a percepção dos usuários. O intuito foi o de compreender, que aspectos indicados pela literatura são percebidos pelos usuários e como isso influencia a vitalidade de um espaço público. O estudo de caso, contou com o uso de mapeamentos comportamentais centrados no lugar, levantamentos físicos in loco, além de registros fotográficos. Os resultados mostraram que espaços para sentar, o estado de conservação e manutenção, a presença de arborização e paisagismo, a estética do lugar, além das características de uso do solo do entorno, são percebidos pelos usuários e se refletem nas maneiras de utilização do lugar. Considera-se que, embora os elementos projetuais e a combinação desses seja um potencializador nos usos, a percepção que as pessoas têm do espaço e do entorno em que ele se encontra deve ser tomado como um referencial na proposição dos espaços públicos.
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Santana, T. C., & Ragazzi, G. C. (2019). Vitalidade urbana nos espaços públicos: um estudo na cidade do Porto, Portugal. Paisagem e Ambiente, 30(43), e159243. https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.paam.2019.159243
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