This article is a reflection on the concepts of biopower and biopolitics. Mapping some of the main approaches to this topic, the paper highlights a tension between policies that seek to encourage and potentialize life and individuals excluded and left to die. The article involves two main concerns: one that questions the existence of biopolitical frameworks that end up producing bodies and subjectivities as mere fruits of the exercise of power and control, and, thus, are circumscribed by them; and another that questions how to read this scenario in the tropics. While contemplating these concerns, the text then reflects on the possible limits and potentialities of this conceptual framework.Este artigo busca refletir sobre os conceitos de biopoder e biopolítica. Mapeando algumas das principais abordagens sobre o tema, o texto destaca uma tensão entre políticas que incentivam e buscam potencializar a vida e pessoas excluídas e deixadas para morrer. O artigo se volta então para dois tipos de inquietações: uma que indaga sobre a existência de quadros biopolíticos que acabariam por produzir corpos e subjetividades meramente como frutos de exercícios de poder e de controle, sendo, por conseguinte, a eles circunscritos; outra que pergunta de que maneira ler essa história nos trópicos. Em seguida, pensando nessas inquietações, o texto reflete sobre os possíveis limites e as potencialidades desse quadro conceitual.
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Pereira, P. P. G. (2013). In and around life: biopolitics in the tropics. Vibrant: Virtual Brazilian Anthropology, 10(2), 13–37. https://doi.org/10.1590/s1809-43412013000200001
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