Resumo Objetivamos avaliar a variação sazonal de atropelamentos de animais silvestres em 13km da rodovia MG 354, sul de Minas Gerais. Realizamos 36 monitoramentos ao longo de um ano utilizando uma bicicleta (20km/h) para amostrar anfíbios, répteis, aves e mamíferos atropelados. Categorizamos os indivíduos com mais e menos de 500g para estimar os impactos de atropelamento em relação ao tamanho dos animais e avaliamos a variação sazonal nas taxas de atropelamentos (indivíduos/km/dia). Os animais menores dominaram nossas amostragens, com 87% dos animais atropelados com peso inferior a 500g. Acreditamos que a baixa velocidade de monitoramento empregada no nosso trabalho tenha aumentado a taxa de detecção de animais menores, porém, essa hipótese necessita ser testada. A estação com as maiores taxas de atropelamento foi o verão, que diferiu significativamente da primavera, devido, principalmente, ao incremento dos atropelamentos de répteis no verão. Observamos esta sequência nas taxas de atropelamento: verão > outono > inverno > primavera. Acreditamos que os regimes de precipitação na nossa área de estudo sejam os responsáveis pela variação sazonal dos atropelamentos. Palavras-chave: Ecologia de estradas, Sazonalidade, Taxa de atropelamento, Vertebrados Abstract Seasonal variation of the wildlife fauna run over on the road MG 354, Southern Minas Gerais – Brazil. The aim of this work was to evaluate the seasonal variation of wildlife animals run over on 13km of the road MG 354, Southern Minas Gerais, Brazil. Thirty-six monitorings were carried out for one year using a bicycle (20km/h) to sample amphibians, reptiles, birds, and mammals run over. We categorized individuals with more and less than 500g to estimate the impacts of running over with regard to the size of the animals and evaluated the seasonal variation in the running over rates (individuals/km/day). The smaller animals were the prevalent ones in our samplings, with 87% of the run over animals weighting less than 500g. We believe that the low speed of monitoring used in our work has increased the detection rate of smaller animals; however, this hypothesis needs to be tested. The season with higher running over rates was Summer, which differed significantly from Spring, mainly because of the increase in reptiles run over in Summer. We observed the following sequence in the running over rates: Summer > Fall > Winter > Spring. We believe that the rainfall regimes in our study area are responsible for the seasonal variation of running over.
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Pracucci, A., Alves da Rosa, C., & Bager, A. (2011). Variação sazonal da fauna selvagem atropelada na rodovia MG 354, Sul de Minas Gerais – Brasil. Biotemas, 25(1). https://doi.org/10.5007/2175-7925.2012v25n1p73
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