Resumen Durante la última mitad de siglo Bogotá ha enfrentado procesos de crecimiento urbano que han afectado los ecosistemas y han generado empobrecimiento de las poblaciones asentadas en áreas de borde. Una alternativa factible a los retos de orden social y ambiental que enfrentan quienes habitan dichas áreas se encuentra en lo que en la investigación se denominó como comunidades resilientes. En este artículo se introduce la concepción y se muestran algunas propuestas que una política pública en la materia podría incorporar. Esto se genera a partir de una revisión teórica conceptual, y del análisis de experiencias existentes de ecobarrios y ecoaldeas en Bogotá y Cundinamarca. El objetivo principal es lograr un mejor hábitat con el entorno específico, donde la sustentabilidad sea la base. La normativa no es el único método que existe para la implementación, por esto se identifican estrategias en tres niveles: las de carácter top-down, otras en la vía del bottom-up y, finalmente, la articulación entre las dos anteriores mediante procesos de participación social. Palabras clave: asentamientos humanos, derecho a la ciudad, ecobarrios, ecoaldea, políticas públicas, organización social, participación comunitaria, Región Administrativa de Planeación Especial (RAPE). Resilient Communities: Three Integrated Directions Abstract During the last half of century, Bogotá faced processes of urban growth that have affected the ecosystems and lead to the impoverishment of populations on the edge of settled areas. A feasible alternative to social and environmental challenges faced by those living in these areas lies in what research calls resilient communities. This article introduces the concept and describes some proposals that a public policy could include regarding the matter. This is based on a theoretical conceptual review, as well as on the analysis of existing experiences of eco-neighborhoods and eco-villages in Bogotá and Cundinamarca. The main objective is to achieve a better habitat within a specific environment, based on sustainability. Regulations are not the only method for its implementation; for this reason, the paper identifies strategies in three levels: those of top-down character, others in the bottom-up way, and, finally, an articulation between these two through processes of social participation. Keywords: Human settlements, right to the city, eco-neighborhood, eco-village, public policies, social organization, community participation, Special Planning Administrative Region (RAPE). Comunidades resilientes: três direções integradas Resumo Durante a última metade do século passado, Bogotá tem enfrentado processos de crescimento urbano que vêm afetando os ecossistemas e gerando empobrecimento das populações assentadas em áreas periféricas. Uma alternativa viável para os desafios de ordem social e ambiental que enfrentam os que habitam essas áreas se encontra no que, na pesquisa, se denominou como comunidades resilientes. Neste artigo, introduz-se a concepção dessa expressão e mostram-se algumas propostas que uma política pública na matéria poderia incorporar. Isso é gerado a partir de uma revisão teórica conceitual e da análise de experiências existentes de ecobairros e ecovilarejos em Bogotá e Cundinamarca. O objetivo principal é conseguir um melhor hábitat com o ambiente específico, onde a sustentabilidade seja a base. A normativa não é o único método que existe para sua implantação, por isso se identificam estratégias em três níveis: as de caráter top-down, outras na via do bottom-up e, finalmente, a articulação entre as duas anteriores mediante processos de participação social. Palavras-chave: assentamentos humanos, direito à cidade, ecobairros, participação comunitária, políticas públicas, organização social, Región Administrativa de Planeación Especial (Rape).
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Acosta-Guacaneme, S., & Bautista-Bautista, C. (2017). Comunidades resilientes: tres direcciones integradas. Revista de Arquitectura, 19(2), 54–67. https://doi.org/10.14718/revarq.2017.19.2.997
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