Realizamos uma análise comparativa dos parques nacionais na Região da Capital Nacional do Serviço Nacional de Parques dos Estados Unidos e na Região Administrativa do ICMBio CR-8 do Brasil, consistindo em todos os parques nacionais do estado do Rio de Janeiro. Nosso objetivo foi determinar as percepções dos gerentes de parques em relação ao efeito do uso público na conservação da biodiversidade em parques nacionais. O instrumento de pesquisa RAPPAM (Avaliação Rápida e Priorização da Gestão de Áreas Protegidas) foi administrado nos parques dos dois países. Único no presente estudo foi o desenvolvimento de um conjunto de 10 perguntas destinadas a investigar a relação entre uso público e conservação da biodiversidade em parques nacionais. Os gestores dos dois países relataram que as características e aspectos naturais dos parques (incluindo sua biodiversidade) estão sendo mantidas com o nível atual de uso público. Essa percepção dos gestores do parque se sustentou, independentemente do número de visitantes do parque (P = 0,18). Os parques dos EUA eram significativamente mais fortes (P = 0,03) em relação à importância do turismo e eram menos vulneráveis (P <0,01) a vários impactos do que os parques brasileiros. As recomendações de gestão incluem a manutenção de um número adequado de funcionários e orçamento do parque, e a capacidade de monitorar e limitar o uso público, se necessário.
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Fontoura, L. M., Adams, L., & Medeiros, R. (2021). Ecoturismo e Conservação da Biodiversidade em Parques Nacionais do Brasil e Estados Unidos. Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur), 14(3). https://doi.org/10.34024/rbecotur.2021.v14.11061
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