A equoterapia destaca-se como forma de tratamento para indivíduos com Paralisia Cerebral (PC). Objetivo: Verificar o efeito do tipo de montaria na atividade muscular em portadores de PC. Métodos: Avaliaram-se três praticantes com PC por eletromiografia, durante quatro sessões de equoterapia, utilizando-se, em cada sessão, uma condição de montaria. Realizou-se análise estatística descritiva com valores de média e desvio-padrão dos RMS normalizado. Resultados: O músculo trapézio esteve sempre ativo, nas posições sentado inicial e final, em todas as condições de montaria, exceto na sela sem apoio dos pés. Nos três momentos avaliados durante as sessões, observa-se que, nas montarias com manta, a atividade do trapézio também foi alta, comparada com a dos demais músculos. O apoio dos pés permitiu ativação mais homogênea dos músculos de tronco avaliados, quando comparado à ausência do apoio. Conclusão: Usar sela com pé no estribo foi a melhor opção para tratamento equoterapêutico dos hemiparéticos avaliados.
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Espindula, A. P., Simões, M., Assis, I. S. A. de, Fernandes, M., Ferreira, A. A., Ferraz, P. F., … Teixeira, V. de P. A. (2013). Análise eletromiográfica durante sessões de equoterapia em praticantes com paralisia cerebral. ConScientiae Saúde, 11(4), 668–676. https://doi.org/10.5585/conssaude.v11n4.3276
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