AGOSTINHO DE HIPONA

  • Cunha Bezerra C
N/ACitations
Citations of this article
11Readers
Mendeley users who have this article in their library.

Abstract

É ponto pacífico, quando buscamos compreender as bases da filosofia de Agostinho de Hipona, sua dívida para com o neoplatonismo. Decisivo para sua compreensão da relação entre unidade e multiplicidade, bem como para o problema do mal em sua conexão com a existência de um primeiro Princípio (o Bem), o neoplatonismo perfaz grande parte das obras centrais do hiponense tais como Confessionum libri tredecim, De ordine e De uera religione. O objetivo deste trabalho consiste, assim, em expor alguns elementos que filiam, embora mantendo o que há de específico, o pensamento agostiniano à henologia neoplatônica, em particular, de Plotino, tomando como ponto central a noção de liberdade absoluta que define o Uno plotiniano em seu processo de desdobramento (próodos) em níveis hipostáticos como princípio fundante de todo real (múltiplo) sem, no entanto, reduzir-se a nenhuma realidade específica. Parto da convicção de que este aspecto é imprescindível para a compreensão da metafísica agostiniana.

Cite

CITATION STYLE

APA

Cunha Bezerra, C. (2021). AGOSTINHO DE HIPONA. Basilíade - Revista de Filosofia, 3(5), 85–104. https://doi.org/10.35357/2596-092x.v3n5p85-104/2021

Register to see more suggestions

Mendeley helps you to discover research relevant for your work.

Already have an account?

Save time finding and organizing research with Mendeley

Sign up for free