O presente artigo discorre acerca do impacto ambiental do mercúrio em lâmpadas fluorescentes descartadas no Instituto Federal de Sergipe. Desse modo, criou-se um modelo matemático para calcular a quantidade de mercúrio exposto ao ambiente proveniente de lâmpadas fluorescentes em desuso no Instituto Federal de Sergipe, Campus Lagarto, e seu impacto ambiental. Os resultados indicam que os 50.000 mg (50 g) iniciais de mercúrio contemplam sua totalidade de decomposição a partir do primeiro ano após o descarte. Sendo o limite de tolerância biológica de 0,000033 g de mercúrio por grama de creatina urinária, o mercúrio descartado no Instituto Federal de Sergipe não é somente suficiente para contaminação interna, como a expande também para uma área abrangente de contaminação externa. Observaram-se, através de questionários, que o Município de Lagarto, Estado de Sergipe, não possui pontos de coleta, indispensáveis para o cumprimento da logística reversa das lâmpadas e, por esta causa, os 1.800 alunos do Instituto Federal de Sergipe, Campus Lagarto, bem como o restante da população local, cerca de 100 mil habitantes, são obrigados à realização inadequada do descarte de lâmpadas devido à má implementação da lei instituída para a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010). (PIBIC-EM/CNPq).
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Ramos, P. L. F., Fraga, J. L. L., Morais, A. S., Silva, L. F. S., Morais, F. dos S., Silva, B. S., & Rocha, R. M. (2016). Impacto ambiental do mercúrio em lâmpadas fluorecentes descartadas no Instituto Federal de Sergipe, Campus Lagarto (Nordeste do Brasil). Revista Brasileira de Gestão Ambiental e Sustentabilidade, 3(4), 61. https://doi.org/10.21438/rbgas.030406
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