Abstract
O artigo propõe a possibilidade de se pensar conjuntamente o campo para a atuação do curador no Brasil, especialmente as suas dificuldades, e duas questões que perpassam tanto esse agente quanto o próprio meio de arte nos dias de hoje. São elas: a política de aquisição de obras, especialmente a doação, e a relação especulativa entre centros culturais e instituições financeiras e os seus respectivos projetos para o que chamam de “formação de público”. Há um interesse em refletir sobre as relações promíscuas entre museus e galerias comerciais e entre curadoria e empresas de telefonia e bancos que gerenciam espaços institucionais, gerando uma deturpação entre os conceitos de “público” e “cliente”.
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Scovino, F. (2018). Anotações e dilemas de um curador no Brasil. ARS (São Paulo), 16(33), 29–41. https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2018.144430
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