A cobertura da mídia impressa e o enquadramento das favelas cariocas na linguagem da violência urbana

  • Palermo L
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A questão fundamental para o artigo é comparar as coberturas dos jornaisimpressos Extra e O Globo acerca do início da ocupação policial realizada na favela Santa Marta. Visa-se, com isso, mostrar uma similaridade geral e algumas diferenças nos trabalhos desses veículos. A linha de raciocínio e argumentação é a relação entre os discursos das mídias em voga e as pressões sociais que contribuem para conformar tais discursos. Nesse sentido, é postulado que as diferenças nas coberturas podem ser apreendidas partindo do vínculo entre os discursos dos periódicos e as expectativas que essas mídias nutrem em relação às percepções dos leitores. Como semelhança geral, identifica-se o enquadramento preponderante das reportagens na ocupação militar da favela. Para explicar essa similaridade entre os impressos, invoca-se o casamento entre os discursos da imprensa e as representações gerais da sociedade sobre a ligação das favelas cariocas com a linguagem da violência urbana. Desse modo, é defendido que as mídias emprestam uma característica específica à referida linguagem ao incorporar, acriticamente, informações, dados, explicações e representações provenientes dos integrantes do governo.

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Palermo, L. C. (2018). A cobertura da mídia impressa e o enquadramento das favelas cariocas na linguagem da violência urbana. Civitas - Revista de Ciências Sociais, 18(1), 212. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2018.1.21480

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