Baseado nas contribuições de Frantz Fanon, este artigo demonstra que ocolonialismo, mediante o racismo, produz uma divisão maniqueísta do mundo entrea zona do ser e a zona do não-ser. Argumenta que os sujeitos coloniais, em geral, e osnegros,em particular, habitam a zona do não-ser e, por isso, são invisibilizados peloolhar imperial. Diante disto, restará ao negro tornar visível sua existência por meioda afirmação de sua identidade e de seu corpo. Concluímos que a afirmação do corpopermite a elaboração do conhecimento a partir de uma localização particular, assimcomo permite reinventar um projeto político humanista.
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Bernardino-Costa, J. (2016). A prece de Frantz Fanon: oh, meu corpo, faça sempre de mim um homem que questiona! Civitas - Revista de Ciências Sociais, 16(3), 504. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2016.3.22915
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