O autor considera como epistemologia prática a análise da reprodução do conhecimento de uma área, considerando o processo de formação como resultado dos graus relativos de acordo epistemológicos e teóricos. No caso da comunicação, existiriam dois problemas básicos: o da fronteira (identidade) e o da escolha de critérios para o desenvolvimento de teorias concorrentes na área da comunicação social. Salienta as propriedades de mosaico e profissional como essenciais para a área de comunicação. A partir dessas referências situa a discussão epistemológica, passando pelo problema do objeto teórico e a impossibilidade, por indistinção, de traçar fronteiras a partir dele. Desenvolve a ideia de ser a ansiedade epistemológica produto de anseios de reconhecimento e legitimidade, ao invés de problema epistemológicos estritos. Aponta a vigência de um "enredo" que envolve os níveis de ensino e pesquisa na área e propõe algumas saídas: a aceitação da pós-graduação profissionalizante, a aceitação da área como processo organizacional de interesses, ao invés de epistemológico, e a aposta na organização prática como meio de alcançarmos acordos teóricos e metodológicos.
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Levisolo, H. (2008). “Epistemologia prática” no campo da comunicação. Revista Contracampo, (07). https://doi.org/10.22409/contracampo.v0i07.479
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