Neste artigo abordam-se as diferentes circunstâncias nas quais se tecem comentários sobre um evento (geralmente no passado) quando os comentadores estão, na verdade, preocupados com um outro evento (geralmente no presente). Nele, distingue-se a alegoria pragmática - que se encontra onde quer que haja restrições à liberdade de agilidade política - da alegoria mística - que pressupõe algum tipo de conexão oculta entre os dois acontecimentos. Este segundo tipo de alegoria entrou em declínio no fim do século xvii, mas poderá permanecer mais influente do que todos nós pensamos.This article is concerned with the different circunstances in wich comments are made as one event (usually in the past) when the commentators are really preoccupied with another (usually in the present). It distinguishes pragmatic allegory, to be found whenever there are restrictions on freedom of political speed, from mystical allegory, which assumes some kind of occult connection between the two events. This second kind of allegory has been in decline since the end of the seventeenth century, but it may remain more influential on us all than we think.
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Burke, P. (1995). História como alegoria. Estudos Avançados, 9(25), 197–212. https://doi.org/10.1590/s0103-40141995000300016
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