Objetivo: descrever o perfil e analisar as tendências da mortalidade de jovens (15 a 29 anos de idade) no Brasil, no período 2000-2012. Métodos: estudo ecológico descritivo e de séries temporais, com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade; utilizou-se a regressão de Prais-Winsten para análise de tendências nas taxas de mortalidade. Resultados: registraram-se 958.224 óbitos de jovens no período 2000-2012, 79,6% do sexo masculino; as taxas de mortalidade geral corrigidas foram de 1,6 e 1,5 por 1000 jovens em 2000 e 2012, respectivamente, com tendências estacionárias (-0,34%; intervalo de confiança de 95% [IC95%] -1,05;0,37); observou-se tendência crescente entre homens nas regiões Nordeste (3,08%; IC95% 2,56;3,61) e Sul (0,88%; IC95% 0,09;1,66); em 2012, as causas externas corresponderam a 71,4% do total dos óbitos, 79,2% entre homens e 38,5% entre mulheres. Conclusão: a mortalidade de jovens foi elevada e estável; causas externas foram as principais causas de morte, em ambos os sexos. Palavras-chave: Adulto Jovem; Mortalidade; Causas Externas; Estudos Ecológicos, Distribuição Temporal.
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Neves, A. C. M. das, & Garcia, L. P. (2015). Mortalidade de jovens brasileiros: perfil e tendências no período 2000-2012. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 24(4), 595–606. https://doi.org/10.5123/s1679-49742015000400002
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