Ao longo das décadas de 60 e 70, a administração federal compôs a alta administração a partir de quadros sem vinculação institucional com o serviço público de carreira, formando as chamadas ilhas de excelência, através da administração indireta. A partir dos anos 80, com a perda da capacidade de atração em relação ao mercado e a generalização da exigência de concurso público, esta alternativa enfrentou seu esgotamento. A busca de paradigmas internacionais para a organização da alta administração não tem considerado pontos essenciais do modelo adotado no Brasil, o qual alia os aspectos mais significativos dos modelos britânico e francês: recrutamento por concurso, promoção com base no mérito, formação generalista e atribuições generalistas e especialistas, conforme o caso.
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Dos Santos, L. A. (2015). O modelo brasileiro para a organização da alta administração. Revista Do Serviço Público, 46(2–3), 77–94. https://doi.org/10.21874/rsp.v46i2-3.718
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