O Espírito Santo é hoje um dos estados mais desenvolvidos do Brasil, o que pode ser verificado pelos seus indicadores econômicos e sociais quando comparados aos das outras unidades da federação, e os dados mostram que o modelo de crescimento econômico puxado pela produção de commodities foi decisivo neste processo. Porém, a análise de dados de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) mostra que o estado ainda é uma economia periférica em termos de geração de conhecimento e da sua incorporação ao processo produtivo. O objetivo do artigo é mostrar este caráter contraditório da evolução recente da economia capixaba (uma economia com indicadores que revelam ao mesmo tempo certo grau de desenvolvimento socioeconômico e inserção periférica na economia brasileira), e discutir as perspectivas futuras do Espírito Santo, a partir do papel decisivo que políticas públicas nas áreas de CT&I assumem na atual Era do Conhecimento e ao mesmo tempo em que ficam claros os limites ambientais e de ocupação do espaço que o atual perfil produtivo do estado (voltado essencialmente para a produção de commodities) significa.
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Bertochi Caçador, S., & Antonio Grassi, R. (2013). A situação da economia do Espírito Santo no início do século XXI: um estado desenvolvido e periférico? Geografares, 107–132. https://doi.org/10.7147/geo14.4105
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