Abstract The people management area lacks instruments to carry out valid and accurate diagnoses. Many available tools to measure managerial competencies in the public sector are limited to a public segment or neglect important managerial aspects, or still do not present items in the observable behavior format (verb + object + criterion or condition), making difficult diagnoses and comparisons. In view of this gap, this study aimed to develop a managerial competence scale for the public sector and present evidence of its validity. The scale was developed based on a literature review, content analysis with a posteriori categorization, evaluation made by judges, pre-test, two data collection from 1,376 subjects, from which 724 were civil servants of different bodies and another 652 specifically of the Superior Court of Justice (STJ), besides the validity and trustworthiness verification in three studies: one using exploratory factorial analysis (EFA) and two using confirmatory factorial analysis (CFA). The EFA presented three factors: Processes and Results; Human Relations and Innovation; and Public Interest, with a Total Variance Explained of 83.93%. The CFA, in the general context and in the STJ, had good rates of adjustment after some changes that made the instrument more parsimonious, with 29 items. The reliability analysis showed an average α of 0.953. The factors are backed by the literature and value the singularities of the public sector. From a practical point of view, the study allows diagnoses and research on the competencies of public managers from different Powers, segments, positions, and hierarchical levels, enabling inter-institutional comparisons.Resumo A área de gestão de pessoas carece de instrumentos para a realização de diagnósticos válidos e precisos. Para medir competências gerenciais no setor público, muitas ferramentas disponíveis são limitadas a um segmento público, negligenciam aspectos gerenciais importantes ou não apresentam itens no formato de comportamento observável (verbo + objeto + critério ou condição), dificultando diagnósticos e comparações. Diante dessa lacuna, este estudo visa criar e apresentar evidências de validade de uma escala de competências gerenciais para o setor público. O desenvolvimento da escala passou por revisão de literatura, análise de conteúdo com categorias definidas posteriormente, avaliação de juízes, pré-teste, coleta de dados com amostra de 1.376 indivíduos, sendo 724 servidores públicos de órgãos diversos e mais 652 especificamente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), incluindo ainda o teste de validade e confiabilidade por meio de 1 análise fatorial exploratória (AFE) e 2 análises fatoriais confirmatórias (AFCs), perfazendo 3 estudos. A AFE revelou 3 fatores: processos e resultados; relações humanas e inovação; interesse público, com variância total explicada de 83,93%. As AFCs, no contexto geral e no STJ, revelaram bons índices de ajustamento após algumas modificações que deixaram o instrumento mais parcimonioso, com 29 itens. A análise de confiabilidade apresentou α médio de 0,953. Os fatores são referendados pela literatura e valorizam as particularidades do setor público. Do ponto de vista prático, o estudo possibilita diagnósticos e pesquisas sobre competências de gestores públicos de diversos poderes, segmentos, cargos e níveis hierárquicos, permitindo, inclusive, comparações interinstitucionais.Resumen El área de gestión de personas carece de instrumentos para realizar diagnósticos válidos y precisos. Para medir las competencias gerenciales en el sector público, muchas herramientas disponibles se limitan a un segmento público, o descuidan aspectos gerenciales importantes, o no presentan ítems en el formato de comportamiento observable (verbo + objeto + criterio o condición), dificultando los diagnósticos y comparaciones. Ante esta brecha, este estudio tiene como objetivo desarrollar y presentar evidencias de validez de una escala de competencias gerenciales para el sector público. La escala se desarrolló a partir de revisión de literatura; análisis de contenido con categorización a posteriori; evaluación realizada por jueces; preprueba; recolección de datos con una muestra de 1.376 respondientes ‒ 724 servidores públicos de diferentes organismos y 652 específicamente del Tribunal Superior de Justicia (STJ) ‒, además de la verificación de validez y confiabilidad mediante tres estudios ‒ un análisis factorial exploratorio (AFE) y dos análisis factoriales confirmatorios (AFC) ‒. El AFE ha revelado tres factores: Procesos y Resultados; Relaciones Humanas e Innovación; e Interés Público, con varianza total explicada de 83,93%. Los AFC, en el contexto general y en el STJ, revelaron buenos índices de ajuste después de algunas modificaciones que tornaron al instrumento más parsimonioso, con 29 elementos. El análisis de confiabilidad mostró un α promedio de 0,953. Los factores están avalados por la literatura y valoran las particularidades del sector público. Desde un punto de vista práctico, el estudio permite realizar diagnósticos e investigar las competencias de los directivos públicos de diferentes poderes, segmentos, cargos y niveles jerárquicos, posibilitando incluso comparaciones interinstitucionales.
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FREITAS, P. F. P. D., & ODELIUS, C. C. (2022). Managerial competence scale for the public sector. Cadernos EBAPE.BR, 20(2), 218–233. https://doi.org/10.1590/1679-395120210050x
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