Atualmente, com as subespecialidades, temos especialidades ortopédicas que abrangem todo o aparelho locomotor e dentro de cada uma delas, o Trauma especificamente. O traumatologista deve ser capaz de tratar não só fraturas isoladas, mas também tratar o paciente politraumatizado e polifraturado, considerando o mesmo como um todo, priorizando o atendimento aos aparelhos vitais e fazendo um planejamento racional do tratamento das di-versas fraturas. Dessa forma estamos, nos grandes centros orto-pédicos, evidentemente que por força do mercado de trabalho, formando profissionais que se subespecializam e tratam " seg-mentos do paciente " , com possibilidade de erros. A tendência atual pode ser a subespecialidade em certas áre-as, o que pode trazer benefícios para o paciente embora nem sempre isso aconteça. Quanto ao atendimento do paciente poli-traumatizado e polifraturado, devemos manter traumatologistas treinados e atualizados, principalmente porque, no interior do país, 80% dos casos ortopédicos são de fratura. A consolidação das fraturas é um processo reparativo natural e deve ser auxiliado pelo médico. Ações intempestivas pro falta de conhecimento ou por má técnica cirúgica podem vir a prejudicar sua evolução.
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Reis, F. B. dos, Ishida, A., & Laredo Filho, J. (2002). Iatrogenia em traumatologia. Acta Ortopédica Brasileira, 10(1), 58–61. https://doi.org/10.1590/s1413-78522002000100008
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