Partindo do princípio de que arqueologia é um modo de construir narrativas a partir dos vestígios materiais que apontam para outros tempos, sigo algumas proposições – na arqueologia e na antropologia – que sugerem, apesar do indiscutível fardo modernista da ciência, que é possível pensar (e, portanto, praticar) modos desta construção de conhecimento que não se atêm ao modelo modernista. A partir da posição de sujeito moderno, formada no seio da epistemologia científica, aventuro-me a refletir sobre estas possibilidades com base em uma experiência em andamento junto a um grupo indígena no norte amazônico. Fugindo dos qualitativos costumeiramente empregados para localizar práticas arqueológicas realizadas com populações atuais, argumento que esta qualificação é mais uma maneira de domesticar outros modos de conhecimentodentro da Arqueologia (com A maiúsculo, já supostamente universal).Palavras-chave: Modos de conhecer, práticas arqueológicas, diálogos
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Cabral, M. P. (2014). DE CACOS, PEDRAS MOLES E OUTRAS MARCAS: PERCURSOS DE UMA ARQUEOLOGIA NÃO-QUALIFICADA. Amazônica - Revista de Antropologia, 6(2), 314. https://doi.org/10.18542/amazonica.v6i2.1871
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