A interoperabilidade, ou seja, a possibilidade de trocar informações entre softwares distintos, de modo transparente, por meio de um modelo digital, é um dos grandes benefícios prometidos e ainda não totalmente cumpridos com a adoção do BIM (Modelagem da Informação da Construção). O esquema aberto de dados IFC (Industry Foundation Classes), criado para favorecer a interoperabilidade, foi amplamente incorporado pelas grandes empresas de software. Ele compreende um conjunto de classes que representa um edifício em todo o seu ciclo de vida. No entanto, para contemplar as necessidades dos diferentes profissionais que lidam com o modelo, partes do mesmo ficaram com especificações muito gerais e os detalhes foram deixados a cargo de quem os implementaria. Assim, partes do modelo podem ser representadas de diversas maneiras, por cada um dos atores do processo, gerando a necessidade de retrabalhar o modelo a cada troca. Portanto, é necessário criar uma camada de significado comum – uma ontologia – para regulamentar estas trocas. Este artigo apresenta, discute e compara duas abordagens bem distintas para o problema da interoperabilidade usando o IFC: a transformação do IFC (EXPRESS) em OWL (Ontology Web Language) e a formalização das MVDs (Model View Definitions), que servem como especificações da troca de informações.
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Corrêa, F. R., & Santos, E. T. (2014). ONTOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL: UMA ALTERNATIVA PARA O PROBLEMA DE INTEROPERABILIDADE COM O USO DO IFC. Gestão & Tecnologia de Projetos, 9(2), 7. https://doi.org/10.11606/gtp.v9i2.69141
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