Trata do poder da comunicação na implantação de projetos originados nas políticas públicas de energia, com elevado impacto socioambiental, colocados pelo Estado à sociedade na condição de interesse público. Constitui o objeto os processos de comunicação vinculados à Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó, no Rio Uruguai (SC/RS – Brasil). A reflexão teórica assenta-se na teoria da esfera pública e nas tensões entre comunicação pública e estratégica, com abordagem qualitativa e análise crítica de discurso. A identificação das organizações que participaram dos contenciosos revelou uma extensa e complexa rede, mas concentrada em torno do concessionário. O trabalho concluiu que a comunicação é elemento central e constitutivo das negociações sobre o espaço e fator estratégico nas relações entre as organizações do Estado, do mercado e da sociedade civil.
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Locatelli, C. (2012). A COMUNICAÇÃO E DEMOCRACIA NA IMPLANTAÇÃO DE HIDRELÉTRICAS. Revista Debates, 6(2), 87. https://doi.org/10.22456/1982-5269.28007
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