Sistemas petrolíferos atípicos são reconhecidos pelas transformações do conteúdo orgânico ou mineral de rocha encaixante, causada essencialmente pelo efeito térmico da dispersão do calor da soleira ígnea. Pode ser identificado pela auréola de contato, tendo como principal finalidade indicar se a rocha encaixante foi inserida na janela de geração de óleo e gás. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica sobre os sistemas petrolíferos atípicos das principais bacias paleozoicas brasileiras e contribuir no conhecimento destes sistemas petrolíferos. No Brasil, exemplos de geração atípica ocorrem nas bacias paleozoicas do Solimões, Parnaíba e Paraná com acumulações de óleo e gás. Os intervalos de tempo com maior potencial para existência de rocha geradora nestas bacias são Siluriano, Devoniano e Permiano, que podem estar associados a soleiras com idades em torno de 200 Ma e 130 Ma. Conclui-se que nas bacias paleozoicas brasileiras, os sistemas petrolíferos atípicos são: (1) Bacia do Paraná - Vila Maria-Alto Garças/Iapó (.), Vila Maria-Furnas (.), Ponta Grossa-Itararé (!), Irati-Piramboia (!) e Irati-Rio Bonito (!); (2) Bacia do Parnaíba - Tianguá-Ipu (!), Tianguá-Jaicós (?), Pimenteiras-Cabeças (!), Pimenteiras-Poti (.), Pimenteiras-Pimenteiras (.) e Longá-Poti (.); e (3) Bacia do Solimões - Jandiatuba-Juruá (!), Jandiatuba-Uerê (.) e Uerê-Uerê (.).
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CIOCCARI, G. M., & MIZUSAKI, A. M. P. (2019). SISTEMAS PETROLÍFEROS ATÍPICOS NAS BACIAS PALEOZOICAS BRASILEIRAS – UMA REVISÃO. Geosciences = Geociências, 38(2), 367–390. https://doi.org/10.5016/geociencias.v38i2.13173
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