A economia criativa tem sido objeto de uma recente e profícua produção acadêmica de distintas especialidades em diferentes países, registrando mudanças sociais, políticas e culturais nela implicadas. Neste artigo, aborda-se o sentido de tais mudanças, reconhecidas na experiência internacional, em nosso contexto, inquirindo centralmente sobre: que tipo de implicações sociais decorre da expansão de atividades em empresas ligadas a setores da economia criativa? Ao partir do reconhecimento de que a ação econômica acha-se imersa em um conjunto de mecanismos de mediação social, analisam-se dados obtidos em uma amostra intencional de quatorze empreendimentos de pequeno porte pertencentes a essa economia na cidade de Porto Alegre, complementando-se com fontes documentais. O estudo sugere que esse tipo de empresa tende, nos limites das condições sociais e institucionais em que se acham, a orientar-se pela busca da novidade, pela complementaridade de conhecimentos, pela autonomia profissional e por responsabilidades com o entorno.
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Garcia, S. R. (2017). Sentido das mudanças: economia criativa e implicações sociais em Porto Alegre. Ciências Sociais Unisinos, 53(1). https://doi.org/10.4013/csu.2017.53.1.02
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