O objetivo deste trabalho é isolar, em pequeno número, as premissas que têmpermeado as discussões sobre agricultura familiar. Depois, por métodos elementares,elas são dedutivamente exploradas. Mostra-se que a produtividade da terra é, incorretamente,interpretada e que se deixa de lado a produtividade do trabalho, que, no contextodesse tipo de agricultura, é uma medida de bem-estar. Argumenta-se que, quando aagricultura familiar adota os métodos de decisão da agricultura capitalista, as duasmedidas de produtividade devem ser substituídas pela produtividade total. A agriculturafamiliar escolhe uma cesta de produtos com base em seu próprio interesse e não nobem-estar dos citadinos, razão por que é pouco relevante o argumento de que produz osalimentos da cesta de consumo dos citadinos mais pobres. Deve-se interpretar esse tipode evidência negativamente, visto que significa a existência de restrições ao bem-estar dafamília. Finalmente, considera-se um conjunto de dilemas, a maioria deles relacionadoscom as dificuldades de manter as premissas, num contexto de uma agricultura capitalistadinâmica.
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Alves, E. (2015). MEDIDAS DE PRODUTIVIDADE: DILEMAS DA AGRICULTURA FAMILIAR. Revista de Economia e Agronegócio, 1(3). https://doi.org/10.25070/rea.v1i3.18
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