Incubadoras de empresas podem ser estratégicos mecanismos para os processos de inovação e desenvolvimento econômico de países, estados, municípios e empresas. Houve ao longo da primeira década de 2000 um crescimento no número de incubadoras de empresas no Brasil, porém, na segunda década, verificou-se queda nestes números, diversas encerraram suas atividades e muitas vêm enfrentando dificuldades financeiras. Em relação às incubadoras de base tecnológica (IEBT´s), estudos questionam sobre a efetividade do seu modelo de gestão e processo de incubação. O objetivo deste trabalho é propor um modelo de negócios para IEBT´s que contribua para sua autossustentabilidade com base nas experiências de incubadoras portuguesas. A metodologia empregada foi a qualitativa, utilizando estudos de casos múltiplos em incubadoras de empresas portuguesas. Propõe-se a utilização do Modelo de Negócios para IEBTs - MONIBTEC, elaborado com base no CANVAS (OSTERWALDER; PIGNEUR; 2011), adaptado à realidade das IEBT´s brasileiras. Suas variáveis foram aferidas e elaboradas junto aos gestores de incubadoras envolvidos no processo de incubação. Principais conclusões: sugere-se que uma IEBT, ao criar e estruturar seu modelo de negócios, analise o perfil empreendedor da região para alinhar suas atividades ao seu público; possua uma equipe de gestão profissionalizada e menos paternalista; reveja sua estrutura de custos; identique formas de participação societária junto aos incubados; e identifique novas formas de apoio aos empreendedores.
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Lobosco, A., Maccari, E. A., Costa, P. R. da, & Almeida, M. I. R. de. (2016). APLICABILIDADE DE MODELO DE NEGÓCIOS EM INCUBADORAS DE EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA PARA SUA AUTOSSUSTENTABILIDADE: UM ESTUDO EM INCUBADORAS PORTUGUESAS. Revista Alcance, 22(4), 490. https://doi.org/10.14210/alcance.v22n4.p490-517
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