Empreende-se neste ensaio um esforço de conhecer os pressupostos antropológicos de interpretação do pensamento havaiano do século XVIII a partir da elucidação recíproca dos argumentos de Marshall Sahlins e Gananath Obeyesekere sobre esta maneira de pensar. Não sendo possível reproduzir os argumentos dos autores em toda sua profusão etnográfica e sofisticação teórica, optou-se por destacar a questão da identificação pelos havaianos do capitão Cook como seu deus Lono de modo a explicitar as preocupações de Sahlins e Obeyesekere quanto à validade de tal prática como um comportamento racional.
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Silva, C. T. da. (2002). Sobre a interpretação antropológica: Sahlins, Obeyesekere e a racionalidade havaiana. Revista de Antropologia, 45(2), 403–415. https://doi.org/10.1590/s0034-77012002000200004
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