A bissexualidade no eixo da escuta psicanalítica: considerações teóricas acerca da clínica

  • Delouya D
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Para onde olhamos e o que escutamos na clínica? As diversas respostas refletem as dificuldades de comunicação entre os analistas. A de Freud sempre foi o complexo de Édipo (e a castração), elevado, entre 1923 e 1925, ao estatuto de estrutura. Esta se impõe ao sujeito como trama e roteiro a serem dissolvidos. No entanto, o que se processa é o substrato originário da bissexualidade. São, portanto, as peculiares transmutações nesta última que importam na análise. A exploração desta via coloca em relevo os elementos estruturais, quantitativos, afetivos e míticos, tornando-os passíveis de interlocução com outras concepções sobre a análise.What is that we look at or aim at during analytical work? The different answers given reflect the difficulties of communication among psychoanalysts. Oedipus complex (and castration) was Freud's response, postulating it, between 1923 and 1925, as an inherited structure which, when triggered by its environmental counterpart, imposes a drama script to be subsequently dissolved. This, however, implies processing the original substrata of human bisexuality. Conducting an analysis means keeping the eye on the process and destiny of psychic bisexuality, which implies structural, affective, quantitative and mythical elements that can serve as a basis for communication among psychoanalysts.

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Delouya, D. (2003). A bissexualidade no eixo da escuta psicanalítica: considerações teóricas acerca da clínica. Ágora: Estudos Em Teoria Psicanalítica, 6(2), 205–214. https://doi.org/10.1590/s1516-14982003000200002

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