O objetivo desta pesquisa foi testar a metodologia de Meyer, para calcular o volume da casca como uma porcentagem do volume total com casca e testar sua acuracidade, bem como verificar se o volume de casca em porcentagem é constante ao longo do fuste. Os dados provieram de 179 árvores de bracatinga (Mimosa scabrella Bentham) distribuídas em diferentes bracatingais de regeneração natural da região metropolitana de Curitiba, estado do Paraná. Todas as árvores foram derrubadas e cubadas segundo metodologia de Hohenadl. A cubagem forneceu o volume com casca e sem casca, podendo-se assim comparar os volumes da casca em porcentagem obtidos pela fórmula de Meyer com os valores reais obtidos pelo método tradicional da cubagem com e sem casca. Verificou-se que a fórmula introduzida por Meyer, usando medições de diâmetros apenas no DAP, subestimou o volume da casca em porcentagem para todas as classes de DAP e idades, e que a diferença foi significativa segundo as análises estatísticas realizadas. Verificou-se também que a relação de diâmetro sem casca sobre diâmetro com casca não permanece constante ao longo do fuste e conseqüentemente o volume da casca em porcentagem também não é constante.
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Machado, S. D. A., Silva, L. C. R. da, Urbano, E., Figura, M. A., Téo, S. J., & Jarshel, B. (2006). ANÁLISE DO VOLUME DA CASCA EM PORCENTAGEM EM BRACATINGAIS DE REGENERAÇÃO NATURAL INDUZIDA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA, PR. FLORESTA, 36(1). https://doi.org/10.5380/rf.v36i1.5497
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