Plantas medicinais acumulam metais pesados e metaloides em sua estrutura e em seus metabólitos secundários. Entretanto, quando a população consome essas plantas para o tratamento ou prevenção de diferentes doenças, sem o devido controle de qualidade e quantificação de metais pesados, pode estar se expondo a riscos de toxicidade devido a ingestão de elementos químicos que estão acima dos limites seguros para o consumo humano. Esse estudo de revisão narrativa teve por objetivo descrever as regulamentações relativas ao controle de metais pesados em plantas medicinais e fitoterápicos e destacar os riscos de metais pesados quantificados em plantas medicinais, com ênfase nas espécies compreendidas na Relação de Plantas Medicinais de Interesse ao Sistema Único de Saúde Brasileiro (RENISUS), que possuem Informações Sistematizadas. De acordo com os resultados obtidos, observamos que as Informações Sistematizadas da RENISUS não consideram as informações relativas a metais em plantas medicinais, mesmo havendo dados publicados. Nesse sentido, destacamos que é necessário o monitoramento periódico de metais pesados e a fiscalização de plantas medicinais sob a forma de drogas vegetais, com o intuito de mitigar a vulnerabilidade da população que consome esses produtos procurando benefícios à saúde com base na fitoterapia.
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Alves Junior, A. da S., Melo, E. S. de P., Gondim, J. M. da S., & Nascimento, V. A. do. (2022). Plantas medicinais e fitoterápicos regulamentados no Brasil: risco de toxicidade por metais pesados. Research, Society and Development, 11(1), e39111124994. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.24994
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