A cisterna tem sido adotada em locais que têm pouca disponibilidade hídrica ou que tenham dificuldades de implementação dos sistemas regulares de abastecimento de água. No Brasil, as cisternas ganharam maior amplitude com a implementação do Programa Um Milhão de Cisterna (P1MC), que tem como meta instalar um milhão de cisternas no Semiárido. Este Programa foi proposto a partir de uma política pública do governo federal. Esse artigo tem por objetivo estudar se a cisterna cumpre seu papel, a partir do seu uso e funcionamento. O estudo fez uma abordagem em 347 cisternas do P1MC, em cinco municípios baianos. O levantamento de dados primários foi realizado a partir da aplicação de questionários com perguntas objetivas e, em seguida, foram construídos diagramas de Paretto para avaliar as cisternas do P1MC, o que demonstrou que as variáveis estudadas com maior problema e que necessitam de intervenção do Poder Público são as seguintes: ausência do separador da primeira água, manutenção e limpeza da cisterna, área do domicílio e do telhado e forma de retirar a água.
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Lordelo, L. M. K., Borja, P. C., Porsani, M. J., Moraes, L. R. S., & Orrico, S. R. M. (2017). AVALIAÇÃO DO USO E FUNCIONAMENTO DAS CISTERNAS DO P1MC – UM ESTUDO NO SEMIÁRIDO BAIANO. Revista Eletrônica de Gestão e Tecnologias Ambientais, 5(2), 107. https://doi.org/10.9771/gesta.v5i2.21542
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