Abstract
Arnica é o nome originalmente atribuído à espécie Arnica montana L.(Asteraceae), planta de origem Européia e utilizada em várias partes do mundo. A medicina tradicional brasileira atribui o nome de arnica também a outras espécies da família Asteraceae, especialmente algumas do gênero Lychnophora. No presente estudo foram determinadas as características físico-químicas (organoléptica, teor alcoólico, densidade, pH, porcentagem de resíduo seco) e químicas (CCD e CLAE) de tinturas preparadas com as arnicas L. pinaster e L. rupestris, em comparação com a A. montana. As amostras foram então submetidas a estudo de estabilidade, a partir da sua permanência em estufa climatizada por seis meses e em prateleira por 10 meses. Os resultados demonstraram alguma semelhança entre as tinturas de espécies de Lychnophora e a A. montana, especialmente entre seus perfi s em CCD. Todas as tinturas sofreram alteraç$\$~{o}es após o período de permanência na estufa, sendo o mais signifi cante a redução no valor dos teores de resíduos secos, indicando degradação das substâncias e perda por volatilização. O conjunto das análises permitiu distinguir as tinturas de cada uma das espécies e confi rmou a necessidade de determinar prazos de validade para as mesmas, devido à sua a instabilidade ao longo do tempo.
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Maciel, R. L., Moreira-Campos, L. M., Silva, B. C., & Brandão, M. G. L. (2006). Características físico-químicas e químicas e estudo preliminar de estabilidade de tinturas preparadas com espécies de arnica Lychnophora em comparação com Arnica montana. Revista Brasileira de Farmacognosia, 16(1), 99–104. https://doi.org/10.1590/s0102-695x2006000100018
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