Pandemic States of Exception and the Alt-science of Early Treatment for COVID-19 in Brazil

Abstract

An in-depth ethnographic account of the online ecosystem that emerged around early treatment for COVID-19 in Brazil suggests that, rather than being made up of straightforward science deniers, this community may be best understood as a kind of “alt-science” that grew from the margins of mainstream science and policy making by taking advantage of the voids opened up by the pandemic state of scientific exception and the Bolsonaro government’s reckless handling of the pandemic. Digital platforms have been key enablers of this process, affording the proliferation of early-treatment knowledge practices on a fold not just between medical science and populist politics but between these and bottom-up forms of neoliberal “fast policy,” entrepreneurialism, and patient activism. Um relato etnográfico aprofundado do ecossistema online que surgiu em torno do tratamento precoce para COVID-19 no Brasil sugere que, em vez de ser composta por negacionistas explícitos da ciência, essa comunidade pode ser melhor compreendida como uma espécie de “alt-science”. Ela cresceu às margens da ciência dominante e das políticas públicas, aproveitando o vácuo aberto pelo estado de exceção científico e pelo tratamento negligente da pandemia pelo governo Bolsonaro. As plataformas digitais têm sido os principais facilitadores desse processo, permitindo a proliferação de práticas de conhecimento de tratamento precoce em uma dobra não apenas entre a ciência médica e a política populista, mas entre essas e as formas de “política rápida” neoliberal a partir de baixo, empreendedorismo e ativismo de pacientes.