Este trabalho consistiu em um estudo etnográfico, cujo objetivo foi compreender o significado cultural do cuidado humanizado, na perspectiva da equipe de enfermagem que atua na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás. Para a coleta de dados, foram realizadas observações participantes e entrevistas semi-estruturadas com enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, em seu ambiente de trabalho. Com a análise dos dados, emergiram três categorias principais que deram sentido ao significado do cuidado humanizado na UTI: cuidado Humanizado - amar ao próximo como a si mesmo; cuidado humanizado - não está presente como deveria estar; estresse e sofrimento: é preciso cuidar de quem cuida. O tema cultural foi o cuidado humanizado - muito falado e pouco vivido. Esse tema mostra a realidade do cuidar em terapia intensiva, envolvendo uma equipe de enfermagem que tem um conceito de humanização sintetizado na expressão: amar ao próximo como a si mesmo, mas que, na prática, não revela esse pensamento tão profundo.This work consists in an ethnographic study which aimed at understanding the cultural meaning attributed by nursing teams to humanized care in Intensive Care Units of the University Hospital of Goiás Federal University. Participant observations and semi-structured interviews were used for data collection with nursing teams at their workplace. Three main categories emerged from the data: humanized care -- "love the other as you love yourself"; humanized care -- "it's not present as it should be"; stress and suffering -- "the ones who care need to be looked after". The cultural theme that emerged from the data was: the humanized care -- "a lot is said about it, but little is experienced". This theme emphasize the reality of the care at the ICU that involves a nursing team with the humanization concept synthesized on the expression: "love the other as you love yourself"; but in a practical way, the caring process does not reveal this deep thought.Este trabajo es un estudio etnográfico que tiene como objetivo comprender el significado cultural del cuidado humanizado en la perspectiva del equipo de enfermería que actúa en la Unidad de Cuidados Intensivos (UCI) del Hospital Clínicas de la Universidad Federal de Goiás. Para la recolección de los datos fueron realizadas observaciones participantes y entrevistas semiestructuradas con enfermeros, técnicos y auxiliares de enfermería en su ambiente de trabajo. Con el análisis de los datos, emergieron tres categorías principales, que dieron sentido al significado del cuidado humanizado en la UCI: Cuidado humanizado -- amar al prójimo como a sí mismo; Cuidado humanizado -- no está presente como debería estar; estrés y sufrimiento -- es necesario cuidar de quien cuida. El tema cultural fue: el cuidado humanizado -- "mucho se habla y poco se vive". Este tema muestra la realidad del proceso de cuidar en terapia intensiva, comprometiendo un equipo de enfermeros que tiene un concepto de humanización sintetizado en la expresión "amar al prójimo como a sí mismo", pero que en la práctica, no revela este pensamiento tan profundo.
CITATION STYLE
Vila, V. da S. C., & Rossi, L. A. (2002). O significado cultural do cuidado humanizado em unidade de terapia intensiva: “muito falado e pouco vivido.” Revista Latino-Americana de Enfermagem, 10(2), 137–144. https://doi.org/10.1590/s0104-11692002000200003
Mendeley helps you to discover research relevant for your work.