Há lugar no marxismo para a discussão sobre a individualidade? A pedagogia histórico-crítica precisa de uma teoria da formação do indivíduo? O artigo responde afirmativamente a essas duas perguntas e analisa os pilares de uma teoria marxista da formação do indivíduo humano. O ponto de partida é a relação entre os processos de objetivação e apropriação que têm sua gênese na atividade de trabalho. Essa relação é analisada numa perspectiva dialética, materialista e histórica, compreendendo-se a contradição gerada pela luta de classes que confere ao desenvolvimento sociocultural tanto o significado de humanização quanto o de alienação. Dessa maneira, a formação do indivíduo é entendida no interior do processo histórico de autoconstrução do gênero humano, num movimento que parte do em si e caminha em direção ao para si, ou seja, que promove a formação da individualidade livre e universal.
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Duarte, N. (2013). A PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA E A FORMAÇÃO DA INDIVIDUALIDADE PARA SI. Germinal: Marxismo e Educação Em Debate, 5(2), 59. https://doi.org/10.9771/gmed.v5i2.9699
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