Interseccionalidade em uma era de globalização: As implicações da Conferência Mundial contra o Racismo para práticas feministas transnacionais

  • BLACKWELL M
  • NABER N
N/ACitations
Citations of this article
25Readers
Mendeley users who have this article in their library.

Abstract

Este relatório analisa a interseccionalidade como uma abordagem feminista com significante impacto nos discursos e debates durante o Fórum de ONGs e a Conferência Mundial Contra o Racismo, em Durban, África do Sul. O termo 'interseccionalidade' se refere às articulações entre a discriminação de gênero, a homofobia, o racismo e a exploração de classe. Falando do lugar de enunciação de mulheres de cor feministas situadas nos territórios geográficos dos Estados Unidos, as autoras enfatizam algumas questões-chave e tendências dos movimentos sociais que foram ignoradas pela mídia estadunidense. Alternativamente, o relatório examina como a introdução das 'intolerâncias correlatas' na agenda da Conferência permitiu discussões mais amplas sobre os efeitos da globalização no agravamento do racismo e sobre as múltiplas opressões com relação à orientação sexual e aos direitos sexuais. As autoras argumentam que uma insistência na significância do gênero e da raça, bem como da classe, no contexto do capitalismo neo-liberal, coloca novas e importantes coordenadas nos mapas do feminismo transnacional e do crescente movimento anti-globalização.This report examines 'intersectionality' as a feminist approach that significantly impacted the discourses and conversations that took place at the World Conference Against Racism and its parallel NGO Forum, in Durban, South Africa in 2001. The term 'intersectionality' refers to the links between gender discrimination, homophobia, racism and class exploitation. As women of color feminist scholars positioned within the geographic territories of the U.S., the authors specifically highlight key issues and social movement trends that were ignored by the U.S. media. Alternatively, this report focuses on how the conference framework of 'related intolerance' allowed for broader conversations on how racism is exacerbated by globalization as well as on multiple oppressions in relation to sexual orientation and sexual rights. The authors emphasize how an insistence on discussing the significance of race and gender as well as class, in the context of neo-liberal capitalism, puts important new coordinates on the maps of transnational feminist organizing and anti-globalization movement.

Cite

CITATION STYLE

APA

BLACKWELL, M., & NABER, N. (2002). Interseccionalidade em uma era de globalização: As implicações da Conferência Mundial contra o Racismo para práticas feministas transnacionais. Revista Estudos Feministas, 10(1), 189–198. https://doi.org/10.1590/s0104-026x2002000100012

Register to see more suggestions

Mendeley helps you to discover research relevant for your work.

Already have an account?

Save time finding and organizing research with Mendeley

Sign up for free